Governo do Acre quer regularizar títulos em 22 pólos agroflorestais

Até dezembro de 2026, ao menos mais 500 famílias que vivem em pólos agroflorestais em todo Acre devem ser beneficiadas. Sete comunidades foram contempladas e 239 títulos foram concedidos aos custo de R$ 15 mil cada.

O Governo do Acre quer garantir títulos definitivos de terras para os moradores dos 22 pólos agroflorestais do Estado. Até o momento, foram 239 famílias beneficiadas, em um universo de mais de 500. “Nós vamos conseguir alcançar a meta de entregar essa documentação até dezembro de 2026”, afirmou o secretário de Estado de Agricultura, José Luiz Tchê. “E isso é uma economia para o agricultor que não precisa pagar os custos cartoriais que ultrapassam quinze mil reais”.

A gestão de Gladson Cameli entregou títulos definitivos em sete dos 22 pólos existentes no Acre. Equipes do Instituto de Terras do Acre e da Secretaria de Estado de Agricultura cumprem os protocolos para regularização em 11 comunidades agroflorestais nas cidades de Plácido de Castro, Capixaba, Brasiléia, Sena Madureira, Mâncio Lima, Feijó, Tarauacá, Cruzeiro do Sul, Rodrigues Alves e Rio Branco.

A regularização fundiária é um processo burocrático que exige ações de diversas instituições, incluindo do Judiciário. Há prazos a serem obedecidos. O tempo da regularização é muito diferente do ritmo exigido pela agenda política. Nessas comunidades de pólos agroflorestais, são comuns as histórias de famílias que ultrapassaram 15 ou 20 anos sem ter a documentação.