Passaporte Verde implementado pelo Mato Grosso deixa Acre em alerta

Produtores matogrossenses investem na sustentabilidade como negócio para tornar a região um pólo de atração ao comércio da carne

Redação
Com quase 34 milhões de cabeças, Mato Grosso anuncia o "passaporte verde", uma carne 100% rastreada, com inclusão do pequeno pecuarista e desmatamento ilegal zero (Foto: Sérgio Vale)

Estado com o maior plantel do país, o Mato Grosso anuncia a implementação de um projeto que estava sendo planejado há três anos: o passaporte verde. O agora programa garante aos compradores da carne rastreabilidade total com certificação total da cadeia de produção. O programa também prevê a inclusão de pequenos pecuaristas.

O rebanho matogrossense de 33,6 milhões de cabeças passa a ser apresentado como um atrativo a quem se interessa em comprar carne de uma região com “pecuária sustentável”. O Governo do Estado do Mato Grosso não tem problema em tratar de respeito à biodiversidade, em incluir os pequenos pecuaristas, em acabar com o desmatamento ilegal. Tudo isso em nome da atração de capital.

O Estado ainda não reúne todas as condições exigidas pela ideia de “pecuária sustentável”. Mas já está com avanços significativos em um momento estratégico para o avença da pecuária brasileira no mercado internacional.

Problemas como regularização fundiária, embargos ambientais precisam estar resolvidos para que o programa Passaporte Verde possa ser implementado em escala atrativa para o comércio externo com demanda em grande escala. Em outubro, Mato Grosso sedia o Congresso Mundial da Carne que reúne representantes com presença confirmada dos Estados Unidos, Canadá, Alemanha, França, Reino Unido, Espanha, Itália, China e Japão. Detalhes sobre o evento e sobre o programa podem ser lidos em reportagem do jornal Folha de S. Paulo.

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