Estimativa de safras para produtos extrativistas pode ter auxílio de inteligência artificial

A castanha é o primeiro produto que pode ter impacto com a informação de estimativa de safra. Estudo ainda está sendo produzido pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia

Itaan Arruda
Pesquisador do Inpa Evandro Nascimento quer ampliar estimativa de safra para produtos extrativistas, assim como ocorre em culturas como café, milho e soja. (Foto: Iago Nascimento)

Os produtos extrativistas podem ter um auxiliar estratégico na formulação do preço das safras: a inteligência artificial. O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) já formula um protocolo para que seja possível a antecipação da safra da castanha. Mas isso pode ser estendido para outros produtos.

“Qualquer outro grande cultivo que a gente tenha no Brasil, milho, café, soja, a tendência é que, antes do início da safra, seja divulgada uma estimativa de como é que vai ser a produção. Antecipadamente, as pessoas já sabem: ‘vai ser baixa’… ‘vai ser alta’… E você tem como trabalhar o mercado muito bem. Não existe isso para a castanha, não existe isso para o açaí. Para a maioria dos produtos extrativistas, essa informação não existe”, afirmou o pesquisador do Inpa Evandro Ferreira, no agro24cast. “A ideia é que nós possamos desenvolver um sistema que possa dar resposta a isso para os produtos extrativistas”.

Essa estimativa de safra seria importante para que diminuísse a importância da atuação da figura do “atravessador”. Outro agente econômico importante nesse cenário são as cooperativas e o próprio Governo do Estado.

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