Seagro reforça que renda e dedicação do produtor são pilares da pecuária leiteira em Rio Branco

Secretário municipal de Agropecuária destaca avanços do programa da bacia leiteira e ações da prefeitura para melhorar o escoamento e a produtividade no campo.

Luiz Eduardo Souza

A Secretaria de Agropecuária de Rio Branco (Seagro) tem intensificado as ações voltadas ao fortalecimento da pecuária leiteira na Capital, com foco no acompanhamento técnico, melhoramento genético e infraestrutura para o escoamento da produção. Segundo o secretário da pasta, Eracides Caetano, o objetivo é garantir renda mensal e estabilidade aos produtores rurais que apostam na atividade.

“A gente começou há dois anos o programa da bacia leiteira, com inseminação, manejo de pastagem e acompanhamento técnico dos nossos veterinários. Sabemos que o leite é uma produção que coloca dinheiro no bolso do produtor todo mês, e para ele se manter na zona rural, precisa ganhar dinheiro”, afirmou o secretário.

Eracides ressaltou que a Seagro também tem atuado na melhoria dos ramais, fundamentais para o transporte diário do leite até os pontos de coleta e processamento.

“Leite é todo dia. Tem que tirar na propriedade e levar até o laticínio. Por isso, estamos trabalhando muito na recuperação de ramais, para garantir que o produtor consiga escoar sua produção com segurança”, explicou.

O secretário lembrou a experiência bem-sucedida do programa implantado em Acrelândia, ainda na década de 1990, como exemplo do potencial de crescimento da pecuária leiteira em Rio Branco.

“Em Acrelândia, esse trabalho começou em 1994 e 1995, e hoje o município tem uma bacia leiteira forte, com muitos produtores participando e ganhando dinheiro. É uma prova de que dá certo”, disse.

Atualmente, 52 produtores fazem parte do programa municipal, que segue em expansão. De acordo com Eracides, o sucesso da iniciativa depende tanto da assistência técnica oferecida pelo poder público quanto do comprometimento dos próprios produtores.

“Metade do projeto é assistência técnica e a outra metade é o produtor. Ele precisa querer, vestir a camisa, para que o trabalho dê resultado”, finalizou.

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