As exportações de soja brasileira continuam em ritmo acelerado. Segundo dados do line-up de julho, a previsão é de embarques que somam 11,93 milhões de toneladas, superando com folga os 9,58 milhões registrados no mesmo mês de 2024.
Embora o volume seja uma estatística nacional, a Região Norte tem se consolidado como peça-chave na logística de escoamento da produção, principalmente por meio dos portos do Arco Norte, como Itaqui (MA), Santarém (PA), Itacoatiara (AM) e Barcarena (PA). A utilização dessas rotas tem crescido significativamente nos últimos anos por oferecer caminhos mais curtos e eficientes até mercados como Europa e Ásia.
A expansão da infraestrutura de transporte, especialmente hidroviária e ferroviária, tem ampliado a competitividade dos produtores da região e também de estados do Centro-Oeste, que utilizam os corredores do Norte para reduzir custos e tempo de exportação.
Além disso, o aumento da capacidade portuária no Norte fortalece o papel da região na balança comercial brasileira, colocando estados como Pará, Amazonas, Rondônia e Tocantins em posição estratégica na cadeia global da soja.