Açaí, banana, café, peixe e macaxeira são prioridade para Prefeitura de Sena

Prefeito Gehlen Diniz também tem estimulado eventos públicos para fazer valer circular dinheiro na cidade

Itaan Arruda

O prefeito de Sena Madureira, Gehlen Diniz, tem duas estratégias para aumentar a circulação de dinheiro na cidade: estimular a produção de cinco produtos específicos (açaí, banana, café, peixe e macaxeira) e apoiar eventos públicos como feiras e arraiais.

Neste final de semana, dois eventos estavam ocorrendo na cidade com apoio da Prefeitura de Sena: a Feira do Consumidor e o Arraial no pátio da igreja Nossa Senhora da Conceição. Houve também, há duas semanas, a Feira do Peixe (durante a Semana Santa).

São formas de estimular a presença do agricultor de base familiar a garantir produção permanente com espaço padronizado para exposição. Ficam ofertados, desta forma, a produção e o lugar para venda.

“Eu quero transformar a estrutura de produção de Sena Madureira”, disse o prefeito de Sena Madureira, em recente entrevista ao site, ainda sob a empolgação do título de Capital Nacional da Castanha recebido pela cidade. “Eu comparo Sena Madureira com Mâncio Lima, mais ou menos como se faz com a comparação entre Acre e Rondônia”, brincou Diniz. “Sena é o Acre e Mâncio Lima é Rondônia”.

A referência de Mâncio Lima tem alguns produtos como referência. A cidade tem se notabilizado pela organização de produtores em torno da cultura do café. Vai inaugurar o Complexo Industrial do Café, possivelmente este mês. A cidade também abastece boa parte do Acre com a produção de mamão. Além de produzir coco e farinha. Todos produtos de base familiar.

“Eu quero isso para Sena Madureira”,afirmou o prefeito. “Já falei com Perpétua Almeida, da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, porque estou sabendo que há possibilidade de que outras quatro unidades do Complexo do Café sejam instaladas no Acre e quero uma aqui para Sena Madureira”.

Diniz contabiliza uma dificuldade de produzir no município: a correção do solo. A primeira dificuldade é a análise do solo. Quando é feito pedido, o material é enviado para Ji-Paraná porque o Acre não tem, atualmente, um laboratório que preste o serviço. A Ufac fazia a análise, mas o prefeito lamenta a suspensão do serviço.

“Aqui, tem algumas áreas em que são necessárias cinco toneladas de calcário por hectare a um custo de setecentos e oitenta reais”, contou o prefeito.

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