O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Extrativistas e Assemelhados do Acre, Josimar Ferreira do Nascimento, formalizou uma série de denúncias junto ao Ministério Público do Estado do Acre.
Os principais pontos: situação dos ramais (com destaque para as várias comunidades agrícolas e extrativistas da região da Estrada Transacreana); produção; Educação e conflitos agrários.
“Não é possível o trabalhador agrícola, o trabalhador familiar, ficar da situação como a que o sindicato está vendo. Está tendo omissão de todos lados”, afirmou. “O Ministério Público tem sido parceiro. Ano passado, provocou a Justiça e o Governo teve que fazer um beneficiamento no Ramal Nova Olinda, naquele trecho onde o rapaz caiu do trato e morreu. Até hoje, aquele trecho está bom”.
O trecho citado pelo presidente do sindicato é um trecho mais próximo da Transacreana. Ao longo da extensão do Ramal Nova Olinda, o abandono é grave, praticamente, impedindo as crianças de irem à escola ou de o extrativista escoar a colheita de castanha o que o torna vulnerável à ação do atravessador, que paga R$ 25 pela lata.