Tião Bocalom anuncia que o “Café Bocalom” deve concorrer na próxima edição do QualiCafé

Prefeito de Rio Branco elogia a iniciativa do governo estadual e afirma que o café é uma das maiores alternativas de renda para a agricultura familiar acreana.

Luiz Eduardo Souza

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, também produtor rural e criador do Café Bocalom, confirmou que pretende inscrever sua marca na próxima edição do Concurso QualiCafé Acre. A revelação foi feita durante a cerimônia de premiação da terceira edição do evento, realizada nesta sexta-feira (10), na capital.

“Acredito que no ano que vem a gente possa preparar o Café Bocalom para participar desse concurso. Acho isso muito importante, porque estimula a todos os produtores. Estou feliz em ver o entusiasmo de quem concorreu este ano. Vi a alegria de uma finalista lá de Brasileia, e é isso que a gente quer — ver o produtor feliz, com amor no coração, mas também com dinheiro no bolso. E o café dá dinheiro”, afirmou o prefeito.

Bocalom destacou que o café tem potencial para transformar a vida dos produtores rurais e fortalecer a agricultura familiar no Acre. Segundo ele, a cultura cafeeira é uma alternativa sustentável e rentável, capaz de gerar mais renda do que outras atividades tradicionais.

“Eu sempre defendi o plantio do café no Acre. Digo isso desde 1993, quando fui prefeito de Acrelândia e incentivei muito essa produção. A prova está aí: Acrelândia hoje é o maior produtor de café do estado. Um hectare de café pode dar mais lucro do que 50 hectares de boi. Isso é importante porque ajuda na preservação ambiental e na recuperação florestal, ao mesmo tempo em que melhora a qualidade de vida das pessoas”, ressaltou.

O prefeito também parabenizou o governo estadual pela realização do concurso, que, segundo ele, vem ampliando o reconhecimento do café acreano dentro e fora do país. “Fiquei feliz em ver o secretário de Agricultura levando nossos produtores até a Itália, mostrando o produto que temos aqui. O nosso café, o Robusta Amazônico, tem uma concentração de cafeína maior do que o Arábica, e o mundo todo bebe café por causa da cafeína. Temos um produto excelente nas mãos, e o mundo vai consumir esse café amazônico”, concluiu Bocalom.

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