Os produtores da Linha 7, em Porto Acre, exigem do Departamento de Estradas e Rodagens do Acre (Deracre) o cumprimento de acordo para beneficiamento do ramal. Foram iniciados trabalhos de recuperação das pontes do Km 4 e Km 6. mas não foram concluídos. Caminhão de banana atolou e até um trator teve dificuldades de retirar o caminhão do atoleiro.
“Estavam previstas emendas parlamentares da Mailza, ainda da época em que era senadora, para levantamento das áreas baixas e construção das pontes”, informou Geraldo Pereira Maia, um dos produtores com propriedade na região. “Eu estava pensando em iniciar o plantio de café. Mas já esmoreci. Quando foi a hora de levar os insumos, o ramal estrangulou. Na incerteza, é melhor parar do que iniciar uma coisa que não vai dar certo”.
“Pereira”, como é conhecido, lembrou, em tom de lamento, que ele já teve prejuízos também em função de investimentos que fez na Peixes da Amazônia.
O Ramal da Linha 7 precisa ser observado de forma diferenciada porque serve como uma espécie de “entroncamento”. Por ele, o produtor pode escoar a produção para diversas regiões. Atende à comunidade da beira do rio do lado da Cachoeira do Abrahão; dá acesso ao Ramal do Bom Destino (que vai para a Pousada Bom Destino) e ainda facilita o acesso do Ramal da Linha 12 (que dá acesso à Vila Pia, na BR-317, um importante pólo de produção de milho, na estrada de Boca do Acre.

A assessoria do Deracre foi acionada. Assim que for informado alguma ação do departamento, atualizamos o texto.
