O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf) realiza encontro com especialistas sobre monilíase nos dias 3 e 4 de novembro. A divulgação do “I Seminário sobre Monilíase no Acre_ Desafios e Estratégia de Enfrentamento” que ocorre no auditório da Federação da Agricultura e Pecuária do Acre não é o mais importante.
A ação transversal de Governo é o mais importante. Essa ação do Idaf dialoga com outro investimento oficial: a produção de cacau. O Governo do Acre tem na agenda oficial ações em três frentes: a primeira é estimular a extração e manejo do cacau nativo; a segunda é estimular o plantio do cacau de cultivo. Essas duas frentes estimulam a construção da terceira frente: estímulo à criação de viveiros tanto das cultivares nativas quanto as de cultivo.
Vale lembrar da mudança da Lei nº 4.516, de 3 de janeiro de 2025, que institui o Programa Estadual de Compras Governamentais da Agricultura Familiar e Economia Solidária no Estado do Acre – PECAFES. Essa mudança protege os viveiristas locais. Isso serve para a produção de mudas de café, mas também pode ter impacto para mudas de cacau. Há 10 dias, o secretário de Estado de Agricultura, Luiz Tchê, assinou convênio de R$ 2 milhões com o Sebrae/AC para qualificar toda a cadeia produtiva do cacau no estado.
São ações sincronizadas de governo que podem dar à cultura do cacau uma sustentabilidade inédita na agricultura da região. A ação do Idaf em qualificar o produtor para prevenir a praga da monilíase está inserida nessas ações paralelas.
Além do seminário, o Idaf também realiza a III Caravana Educativa de Prevenção e Combate à Monilíase. São orientações que os servidores do Idaf oferecem em escolas rurais junto aos produtores de base familiar. Essas orientações são vitais para que a prevenção tenha a proteção no volume adequado à cadeia produtiva do cupuaçu e do cacau, as duas frutas alvos da praga. A caravana educativa acontece de 5 a 7 de novembro.
