Empresário está otimista quanto homologação para exportar carne para Malária e Indonésia

Murilo Leite integra grupo de 30 empresários brasileiros do comércio de proteína que acompanham presidente Lula na missão no sudeste da Ásia

Itaan Arruda
Foto: Sérgio Vale

O empresário Murilo Leite, da Frisacre, disse que “é grande a possibilidade de que os frigoríficos acreanos sejam habilitados para exportar para a Malásia e para a Indonésia”. A afirmação foi feita entre agendas com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e o presidente da Agência Brasileira de Promoção das Exportações e Investimentos (Apex), Jorge Viana. “O cenário é muito favorável”.

Não foi feito anúncio de autorização para exportação a nenhum dos empresários que compõem a missão brasileira. O que se sabe é que técnicos do governo da Indonésia devem realizar missão de vistoria sanitária entre o fim de novembro e janeiro. Da Malásia, as vistorias devem ocorrer no primeiro trimestre de 2026.

Na Indonésia, por exemplo, o país vive um momento econômico de estabilidade, com inflação controlada e crescimento de 5% ao ano. E isso propicia um ambiente favorável à importação de proteínas para alimentar parte da população de 300 milhões de habitantes. Atualmente, a Indonésia importa aproximadamente 300 mil toneladas por ano e o consumo per capita está entre 2,0 a 2,4 Kg por ano. E praticamente toda a carne consumida no país é importada. Apenas um frigorífico opera em Jacarta com abate diário de apenas 100 animais. “É um ambiente muito favorável para nós. Eles praticamente importam toda a carne que consomem”, afirmou o empresário Murilo Leite.  

Na Indonésia, empresário avalia como um ‘mercado promissor’, com economia em estabilidade e importando quase toda carne que consome. Articulação da Apex foi estratégica para frigoríficos acreanos estarem entre a elite do mercado da proteína brasileira.

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