Moradores do Ramal do Braz fecham BR-364 em protesto por melhorias

Redação

Na manhã desta quinta-feira, 18, moradores do Ramal do Braz interditaram a BR-364, na entrada da Cidade do Povo, em Rio Branco (AC). O ato pacífico reuniu famílias da comunidade, que cobram do poder público a pavimentação da estrada e transporte escolar para os estudantes. Tanto carros como caminhões com cargas estão impedidos de passar pelos moradores da localidade.

Em entrevista ao repórter David Medeiros, do ac24horas Play, o líder do movimento, Snalley Abreu de Lima, morador do ramal há seis anos, relatou a insatisfação da comunidade.

“Estamos aqui hoje, nesta manhã, dia 18, reivindicando o direito que a gente luta há muitos anos. Esse ramal existe há 30 anos e até hoje só existe promessa de asfalto. Até hoje, nunca foi asfaltado”, afirmou.

Segundo Snalley, vivem no ramal cerca de 120 famílias, entre elas aproximadamente 100 crianças que enfrentam dificuldades diárias para chegar à escola. “A gente está cansado, já não aguenta mais. Estamos no nosso ápice, tentando ter dignidade. A gente não quer luxo, não quer vaidade, só quer dignidade”, disse.

Ele relatou ainda os problemas enfrentados durante o inverno e o verão amazônico e a questão da segurança.“O morador do Ramal do Braz está cansado de sair de casa e colocar o pé na lama ou, quando está no verão, a poeira cobrir a gente e deixar doente. Hoje a insegurança é muito grande no nosso ramal. Praticamente todo dia existe assalto. Só temos moradores de bem, mas precisamos de atenção”, destacou.

“Lá não tem ônibus que entra no ramal. Se você quiser que seu filho estude na escola, tem que levar, seja de carro, de bicicleta, dos meios que a gente tem. Temos mais de 100 alunos. Será que não tem condição de colocar um ônibus escolar para as crianças? A gente sabe que a prefeitura tem”, acrescentou.

Snalley reforçou que a mobilização é pacífica e que os moradores só querem soluções. “A gente não está pedindo muita coisa. A gente quer o ônibus e a pavimentação para a nossa população”, concluiu.

Fontes:ac24horas
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