A bioenergia consolidou-se como uma das principais forças da matriz energética brasileira, respondendo atualmente por quase 30% da oferta total do país, segundo dados do Observatório de Bioeconomia da Fundação Getulio Vargas (FGV). Dentro desse panorama, a biomassa de cana-de-açúcar ocupa posição estratégica, representando 16,8% da energia disponibilizada no território nacional.
De acordo com projeções da consultoria internacional Mobility Foresights, o mercado brasileiro de bioenergia tende a avançar de forma consistente nos próximos anos, com expectativa de crescimento anual entre 9% e 13% até 2030. Caso o cenário se confirme, o setor pode movimentar de US$ 8 bilhões a US$ 12 bilhões até o fim da década, reforçando a posição do Brasil como referência mundial em energias renováveis.