A intensificação da guerra tarifária entre Estados Unidos e China pode abrir novas oportunidades para o agronegócio brasileiro, ao mesmo tempo em que prejudica os produtores rurais norte-americanos. A avaliação é do jornal britânico Financial Times.
Segundo o jornal, a China tem voltado sua atenção para o Brasil como fornecedor estratégico de produtos como soja e carne bovina, setores-chave na pauta de exportações brasileiras.
Durante o primeiro mandato do ex-presidente Donald Trump (2017–2021), o Brasil já havia se destacado como um dos principais beneficiados pela primeira rodada do conflito comercial com Pequim. Agora, com uma nova escalada tarifária, o cenário tende a se repetir.
Nesta segunda fase da disputa, os Estados Unidos impuseram tarifas de 145% sobre produtos chineses, enquanto a China respondeu com taxas de 125% sobre itens norte-americanos. Com isso, o Brasil surge novamente como alternativa viável e competitiva para suprir a demanda chinesa.