Ministros da Agricultura do Brasil e do Peru reforçam relação comercial

Para o Acre, o produto de interesse é o morango peruano, enquanto para o Peru o interesse imediato é no ovo de galinha

Itaan Arruda
Encontro entre ministros da Agricultura do Brasil e do Peru debate novas possibilidades de comércio agrícola.

A audiência entre os ministros da Agricultura do Brasil, Carlos Fávaro, e do Desenvolvimento Agrário e Irrigação, do Peru, Ángel Manero Campos, acelerou as urgências nas relações comerciais entre os dois países.

A delegação peruana colocou na mesa de negociações a batata, morango e framboesa. O Brasil apresentou carne de aves.

O superintendente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no Acre, Paulo Trindade, confirmou que já existem procedimentos no Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa) em relação ao morango peruano e ao ovo brasileiro. “O adido agrícola do Mapa no Peru, Warley Campos, reforço que já se encontra no Senasa as situações tanto do morango quanto a situação do ovo de galinha”, afirmou Trindade.

As tarifas de importação que o Peru cobra de produtos brasileiros variam de 12% a 25%. Transita do milho em grão (duro), passando por trinca de arroz, fécula de batata e até creme de leite.

Em declaração divulgada pelo site do Ministério da Agricultura, o ministro Fávaro afirmou. “Como diz o presidente Lula, ele nos dá a missão de percorrer o mundo abrindo mercados e negociando. Mas, para vender, também é preciso comprar. Estamos apostando muito na ampliação das relações comerciais com o Peru”.

Na relação comercial entre Peru e Brasil, o lado de cá da fronteira tem muitas dívidas institucionais. A falta de estrutura na aduana da tríplice fronteira é o principal gargalo para que o comércio entre os dois países efetivamente ganhe volume.

Sem efetivo de servidores, caminhões carregados vindos do Peru esperam muito tempo para ter a carga liberada e entrar no país respeitando todos os trâmites sanitários e fiscais exigidos. Não houve definições. Os órgãos de fiscalização sanitárias devem concluir os pareceres e novos encontros podem ser agendados para que os acordos efetivamente aconteçam. E isso deve ser feito entre os presidentes dos dois países.

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