Sinpasa aciona Justiça para pressionar por obras em ramais do município de Rio Branco

Presidente do Sinpasa calcula que nem o Estado tem verba suficiente para atender à demanda em todo Acre

Itaan Arruda
Ramais em más condições dificultam o escoamento da produção e o acesso a serviços básicos, segundo o Sinpasa.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Extrativistas e Assemelhados (Sinpasa), Josimar Ferreira do Nascimento, o “Josa” vai buscar apoio institucional em busca de uma auditoria na Secretaria de Agricultura de Rio Branco (Seagro). “Vou ao Ministério Público e vou ao TCE. É preciso que a secretaria deixe claro por quais motivos não fez as obras nos ramais. A situação é grave. As crianças estão correndo riscos, a produção ameaçada, pessoas doentes sem ter como chegar à cidade e ninguém será responsabilizado por isso”, pergunta.

O sindicalista também alerta para outro detalhe. O inverno está acabando e, à exceção do Deracre, os trabalhadores não foram consultados sobre um planejamento de obras no próximo período de estiagem. “O verão está chegando e a gente não vê nenhum planejamento sendo feito para obras em ramais. Mais um ano assim”, afirmou.

Vice-governadora, Mailza Assis, se comprometeu a beneficiar 1,2 mil quilômetros de ramais na região da Transacreana. Foto: Neto Lucena/Agência de Notícias do Acre

Nesse fim de semana, a vice-governadora do Acre, Mailza Assis, teve uma agenda oficial no Km 58 da Estrada Transacreana, na comunidade da Escola Municipal Terezinha Miguéis, na Vila Verde.

A vice-governadora lembrou que há uma emenda parlamentar do senador Marcio Bittar (União Brasil/AC) no valor de R$ 38 milhões que vai servir para o beneficiamento da Transacreana do Km 17 ao Km 75. “Não viemos aqui prometer o que não podemos fazer”, afirmou a vice-governadora, em depoimento divulgado pela estatal Agência de Notícias do Acre.

Ela lembrou ainda da execução do programa Operação Ramais 2025. Por esse programa, segundo a vice-governadora, estão previstos beneficiamento de 1,2 mil quilômetros de ramais da Transacreana, com os pontos críticos já mapeados.

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