Cooperacre acena com retomada de compra, mas depende de reação do Governo

Aquisição da segunda câmara fria da cooperativa aumenta capacidade de armazenagem em mais 100 toneladas

Itaan Arruda
Produção de frutas de Capixaba pode ser escoada nos próximos dias. Secretário é chamado a explicar decisões da SEE na Aleac.

A Cooperacre retoma a compra de polpas de frutas dos produtores de Capixaba na próxima segunda-feira (31). Isso será possível por causa da aquisição de mais uma câmara fria por parte da cooperativa que estava em processo de instalação. A nova estrutura tem capacidade de armazenar mais 100 toneladas de polpas.

“Vai dar uma aliviada boa. Eu acho que com o fim do inverno e a diminuição da oferta do produto da lavoura pra nós, acho que não vamos ter mais problemas esse ano”, previu o diretor da Cooperacre, Manoel Monteiro.

A decisão, no entanto, não resolve o problema. Apenas diminui a tensão com os produtores que estão acumulando prejuízos, com colheitas inteiras sendo perdidas nos pequenos galpões das propriedades rurais.

O problema repercutiu na Aleac novamente na primeira sessão da semana. O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), integrante da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Acre, voltou a tratar do assunto em plenário. Mostrou um vídeo em que o produtor cobra do parlamento uma posição. O desgaste na relação entre cooperativa/governo/produtores está migrando, também, para o parlamento estadual.

“O que se viu foi que a mediação que fizemos, aquilo que se combinou com o representante da Educação, não foi cumprido por parte do Governo”, afirmou o parlamentar.

O presidente da Mesa Diretora da Aleac, Nicolau Júnior (Progressistas), já articulou para que nesta quarta-feira (26) o secretário de Estado de Educação, Aberson Carvalho, vá até a Assembleia esclarecer a situação na sala da presidência.

Não está prevista a participação do secretário em plenário. Ele não está sendo convocado. Carvalho vai pontuar junto à presidência as decisões tomadas pela administração pública e justificar porque as medidas definidas junto aos parlamentares não se efetivaram ainda.

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