O Sindicato dos Trabalhadores Extrativistas e Assemelhados do Acre (Sinpasa) vai formalizar uma denúncia junto à Ouvidoria do Ministério Público do Acre na manhã desta quinta-feira (20). O objeto da denúncia é o que classifica como “descaso, tanto do Governo quanto da Prefeitura de Rio Branco, no que se refere às obras nos ramais”. E quem afirma isso é o presidente do Sinpasa, Josimar Ferreira do Nascimento.
“Eu queria que alguém me dissesse como é que é possível as crianças voltarem a estudar com os ramais nessas condições?”, pergunta, indignado. “Vamos provocar o MP com a intenção de que ele chame o Governo e chame a Prefeitura de Rio Branco para elaborar um calendário de obras nos ramais.
O presidente do Sinpasa lembra que essa medida já foi adotada em relação a uma região do Ramal Nova Olinda, no Km 160 da Transacreana. “Deu certo lá. Foram obras em seis quilômetros. Era um trecho bem complicado. Hoje para gente ligeiro no verão e no inverno por lá”, relatou.
No Ramal do Antimary, duas caminhonetes que fazem o transporte escolar têm muita dificuldade de transitar no ramal completamente intrafegável. As crianças tiveram que descer para que os carros passassem no trecho mais crítico. Trafegar com crianças na carroceria de uma caminhonete (mesmo sendo adaptada), em uma estrada como aquela é uma irresponsabilidade. O risco de acidente é iminente.
O presidente do Sinpasa chama atenção para outra comunidade. “Ali no Ramal Olho D’Água, a situação está um absurdo também. E esse ramal está naquela situação dos noventa e quatro milhões de reais que foram destinados de emendas parlamentares pra lá e o ramal está daquele jeito”, reclamou.
Nessa região do Ramal Olho D’Água, no Projeto de Assentamento Itamaraty, é que animais estão ficando atolados na lama. Há um vídeo que mostra a situação. O produtor reclama de obra feita pelo Deracre.