A 5ª Conferência Estadual de Meio Ambiente é realizada com uma marca: a incompreensão dos prefeitos sobre a urgência do debate sobre sustentabilidade. Apenas 11 cidades realizaram a etapa municipal.
Foram elas: Assis Brasil, Cruzeiro do Sul, Jordão, Manoel Urbano, Marechal Thaumaturgo, Plácido de Castro, Porto Acre, Porto Walter, Rio Branco, Rodrigues Alves e Xapuri. Até o icônico município de Brasiléia, local onde atuou Wilson Pinheiro, que iniciou a luta que relacionou justiça social com as causas ambientais e que quase submergiu em uma enchente, não realizou os debates.

As 85 propostas pensadas pelas comunidades dessas 11 cidades foram sistematizadas e estão sendo discutidas na Universidade Federal do Acre onde serão escolhidos até a tarde desta terça-feira (11) os 30 delegados que farão parte da Conferência Nacional de Meio Ambiente, que aconteceu de 6 a 9 de maio, em Brasília.
“Emergência Climática: o desafio da transformação ecológica” é o tema central, dividido em cinco eixos temáticos: mitigação; adaptação e preparação para desastres; Justiça Climática; Transformação Ecológica; governança e educação ambiental.
Nos municípios, os dois temas que tiveram mais propostas foram Justiça Climática e Transformação Ecológica.
Dados apresentados pelo próprio Ministério do Meio Ambiente informam que metade dos municípios brasileiros tem vulnerabilidade alta ou muito alta diante dos desastres geo-hidrológicos, como inundações, enxurradas, deslizamento de terras.
Brasil, 5570 Municípios

Fonte: Adapta Brasil
Gráfico apresentado em material de divulgação da Conferência Nacional de Meio Ambiente mostra a vulnerabilidade dos municípios aos desastres provocados pelas emergências climáticas