Instituído pelo decreto 12.533, o Dia Nacional de Conscientização das Mudanças Climáticas passou a ser um símbolo político do momento atual pelo qual o planeta está passando. Exemplo deste fenômeno pode ser constatado em um estado da Universidade Federal de Santa Maria que já constatou: as áreas alagadas do Sul do país na enchente entre abril e maio do ano passado vão demorar, pelo menos, 40 anos para se recuperar.
Esse é um caso que demonstra que tratar sobre “Mudanças Climáticas” é um debate que tem relação direta sobre a rotina do agricultor, seja ele de base familiar ou grande proprietário de terra. Não importa. É um tema que interessa a todos.
Ainda não região Sul, há áreas, antes produtivas, que estão passando por grave processo de desertificação.
Aqui no Acre, o tema interessa a todos também. Os agricultores de Rio Branco, principalmente os ribeirinhos, estão passando, mais uma vez, por problemas relacionados aos eventos climáticos. Com um agravante: os ribeirinhos não têm nenhuma condição de reagir quando as águas baixarem. Sem o apoio dos governos, eles não têm capital para conseguir recuperar os roçados.
Dia 16 de março é uma data. É um símbolo. Não é ela, por si, que vai mudar o cenário. Ela apenas lembra das urgências que precisam ser promovidas.