Energia solar deve representar um terço da matriz elétrica do Brasil até 2030

Expansão do setor já gerou mais de 1,4 milhão de empregos e pode criar outros 3,6 milhões nos próximos cinco anos

Luiz Eduardo Souza

A energia solar fotovoltaica segue em ritmo acelerado de crescimento no Brasil e deve atingir 33% de participação na matriz elétrica nacional até 2030. O avanço tecnológico, a redução dos custos de instalação e o acesso mais facilitado a linhas de crédito estão entre os principais fatores que impulsionam a adesão do modelo em residências, empresas e propriedades rurais.

Desde 2012, o setor já gerou mais de 1,4 milhão de empregos em todo o país, se consolidando como um dos pilares da chamada economia verde. As projeções são ainda mais otimistas: nos próximos cinco anos, estima-se a criação de mais 3,6 milhões de postos de trabalho, resultado da expansão das usinas de grande porte e da crescente instalação de sistemas de geração distribuída.

Além do impacto econômico e da geração de empregos, a energia solar também contribui para a segurança energética do Brasil e para a redução das emissões de gases de efeito estufa. A diversificação da matriz elétrica, historicamente dependente da hidreletricidade, fortalece o sistema nacional frente às crises climáticas e períodos de seca, garantindo maior estabilidade no fornecimento.

A tendência é de que o setor siga em expansão, apoiado por políticas de incentivo, pela busca de sustentabilidade por parte da sociedade e pelo papel estratégico do Brasil como uma das nações com maior potencial de incidência solar do planeta.

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