IDAF reconhece esforço coletivo e destaca cooperação regional na luta contra aftosa

José Francisco Thum celebra assinatura de termo entre estados e parabeniza equipe pela atuação na defesa agropecuária

Luiz Eduardo Souza

Durante a assinatura do plano de contingência para proteção da zona livre de febre aftosa sem vacinação, o presidente do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (IDAF), José Francisco Thum, reforçou a importância da cooperação entre os estados da região Norte e elogiou o comprometimento dos servidores da instituição na defesa sanitária do rebanho acreano.

Thum agradeceu a presença de autoridades como o orientador técnico do Acre no Plano Nacional de Erradicação da Febre Aftosa, doutor Geraldo, além de representantes do MAPA e de agências irmãs do Amazonas e Rondônia. Para ele, o momento é simbólico e marca um novo patamar de responsabilidade compartilhada.

“A febre aftosa, se acontecer em qualquer parte do país, passa a ser um problema nacional”, destacou. “Por isso estamos aqui hoje, formalizando um termo de cooperação entre os três estados. É um compromisso assumido por todos nós.”

O presidente também relembrou que o Acre chegou a ter sua permanência no Bloco I questionada, mas que, com diálogo e articulação, conseguiu reverter a situação junto ao Ministério da Agricultura. “Foi uma conquista importante. Em troca, assumimos compromissos sérios, como esse plano de contingência, que será encaminhado à Organização Mundial de Saúde Animal”, explicou.

Em tom de despedida — já que está próximo de encerrar seu ciclo à frente do IDAF —, Thum aproveitou para prestar uma homenagem aos servidores da casa, reconhecendo o empenho de todos os setores, do administrativo ao transporte.

“O IDAF são vocês. Esse trabalho que está sendo feito, seja por servidores antigos, os mais novos ou os que acabaram de entrar, é digno de reconhecimento. Mesmo que nem sempre isso venha de fora, saibam que o esforço de vocês sustenta a credibilidade do Estado e merece aplausos da sociedade”, disse.

Ao final, Thum reforçou que a retirada da vacinação contra aftosa não é apenas uma mudança técnica, mas um compromisso sanitário que exige vigilância contínua e engajamento coletivo: “Oxalá nunca seja necessário executar esse plano, mas temos que estar preparados. E, com essa equipe, eu sei que estamos.”

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