Criadas a partir da mobilização liderada por Chico Mendes nos anos 1980, as reservas extrativistas se consolidaram como um modelo de território que alia preservação da floresta e melhoria da qualidade de vida de populações tradicionais. Essa experiência, segundo Ângela Mendes, deve ocupar espaço de destaque nos debates da COP30, em Belém.
Para ela, as reservas se mostram como um dos exemplos mais concretos de políticas públicas capazes de oferecer respostas à crise climática. Ao possibilitar o uso coletivo e sustentável da terra, esse modelo se contrapõe à lógica de desmatamento e exploração predatória. “É uma política que nasceu no Acre e hoje inspira soluções para além da Amazônia”, destacou Ângela.