No Brasil, renda do trabalhador do campo cresce acima da média

Dados do IBGE mostram avanço da renda no campo e queda histórica da desocupação no país

Luiz Eduardo Souza
Projeto Campo Futuro leva capacitação sobre custos aos pecuaristas acreanos

Os setores de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura registraram o maior crescimento do rendimento médio mensal real entre todos os grupamentos de atividade econômica do país. A alta foi de 7,3%, o equivalente a mais de R$ 157, na comparação com o mesmo trimestre de 2024. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Impulsionado pelo desempenho do setor agropecuário, o rendimento real habitual de todos os trabalhos alcançou o valor recorde de R$ 3.574, com crescimento de 1,8% no trimestre e de 4,5% no acumulado de 12 meses. A massa de rendimento real habitual também atingiu um novo recorde, somando R$ 363,7 bilhões, com aumento de 2,5% no trimestre (mais R$ 9,0 bilhões) e de 5,8% no ano (mais R$ 19,9 bilhões).

A pesquisa do IBGE também apontou que a taxa de desocupação no Brasil caiu para 5,2% da força de trabalho, o menor patamar desde o início da série histórica, em 2012. No trimestre de setembro a novembro, a PNAD Contínua estimou 5,644 milhões de pessoas desocupadas no país.

Ao longo da série histórica, o maior número de pessoas em busca de trabalho foi registrado no trimestre encerrado em março de 2021, período marcado pelo auge da pandemia da covid-19, quando o contingente chegou a 14,979 milhões de brasileiros.

Os resultados reforçam a importância do setor agropecuário para a geração de emprego e renda no país, especialmente no campo, onde o crescimento dos rendimentos foi superior à média nacional.

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