É, meu caro leitor, 2025 está chegando ao fim e 2026 se apresenta como um ano que vai marcar o Brasil. Teremos eleições gerais, e estão em jogo as cadeiras da presidência, governos estaduais, parte do Senado, deputados federais e estaduais.
No que se refere ao estado do Acre, podemos ter ou não mudanças profundas na economia. As peças do xadrez político se organizam atualmente em torno de três candidaturas de direita e uma de esquerda. Mas o que isso tem a ver com nossa vida?
Tudo, meu amigo, pois a partir dessas definições formamos expectativas sobre a condução da próxima política econômica acreana.
Nosso grande problema reside no desconhecimento prévio das ideias (ao menos vagas que sejam) dos candidatos sobre nossos entraves econômicos: como superá-los, criar riqueza e distribuí-la.
A história econômica acreana nos mostra que, em termos de indicadores de desenvolvimento socioeconômico, tanto esquerda quanto direita deixaram muito a desejar. Contudo, isso é passado. Mas e o futuro? Perguntas como:
a. Como vamos aumentar a renda média do acreano? b. Como vamos reduzir nossa dependência do Bolsa Família e dos repasses federais? c. Como reduzir as diferenças socioeconômicas existentes entre Rio Branco e os demais municípios acreanos? d. Como reduzir o êxodo dos jovens acreanos?
Independentemente de quem vença, o Acre precisa de uma política de Estado, não de turno. Produtividade, interiorização de investimentos, formação de capital humano, melhoria do ambiente de negócios e integração logística plena intraestadual precisam compor um programa com metas públicas e acompanhamento periódico. Se as candidaturas assumirem compromissos verificáveis para responder às quatro questões centrais, teremos um caminho comum capaz de superar o passado e construir um futuro mais próspero e inclusivo.
