Pressionado por festas, preço das carnes aumenta em dezembro

A variação é maior nos supermercados, comparado às vendas nos açougues. Estudo (com resultados ainda parciais) é feito em 70 estabelecimentos comerciais da Capital pelo Observatório do Preço das Carnes em Rio Branco

Itaan Arruda

O Observatório do Preço das Carnes em Rio Branco constatou tendência de alta no preço das carnes no mês de dezembro. O registro do comportamento do mercado ainda está sendo finalizado pelo Programa de Educação Tutorial da Faculdade de Economia da Ufac. O registro de preço tem a representativa amostragem de 70 estabelecimentos comerciais da Capital, entre açougues e supermercados.

“Dezembro é mês de aumento de preço de carne, em função das festas de fim de ano”, resumiu o coordenador do estudo, o professor Rubicleis Gomes da Silva. “Não tem jeito, esse é um período de pressão por aumento”.

A variação maior aconteceu, no mês de dezembro, nos supermercados. O destaque ficou por conta do corte Agulha, com variação de 14,62%. No mesmo período analisado, a Agulha vendida nos açougues teve variação de apenas 1,62%.

O corte Picanha teve, no mês de dezembro, variação negativa nos açougues de Rio Branco de -1,19%. Nos supermercados, a variação foi de 6,22%. Foi o quinto corte que mais variou nos supermercados da Capital.

É preciso tomar cuidado com esse dado de variação. Ter maior variação não implica, necessariamente, que seja a prática de preço mais alto. Por isso, ainda vale muito à pena o consumidor pesquisar preços.

O trabalho do Observatório tem como objetivo analisar a evolução dos preços das carnes na cidade, “fornecendo informações estratégicas para consumidores, produtores e formuladores de políticas públicas”, pontua o material de divulgação do Programa de Educação Tutorial.

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