A Prefeitura de Cruzeiro do Sul conseguiu um feito inédito na execução da política pública em Agricultura na região: mecanizou mais de mil hectares em áreas de agricultores de base familiar. O número faz parte de um relatório com dados consolidados de 2025 a que o ac24agro teve acesso. Outra característica da gestão de Zequinha Lima foi a diversidade.
Além da recuperação de pastagens para a pecuária de base familiar, a Prefeitura de Cruzeiro do Sul conseguiu uma capilaridade inédita porque apoiou diversas cadeias produtivas: macaxeira, café, melancia, hortaliças, açaí, banana, milho, feijão e até inhame foram os destaques. Outras frutíferas como laranja, maracujá e coco também foram objeto de apoio da Secretaria de Agricultura, Pesca e Abastecimento.
“Garantimos desde o preparo da terra, com a mecanização agrícola, passando pela assistência técnica, transporte gratuito dos produtos até os mercados, que também construímos, reformamos e revitalizamos”, afirmou o prefeito Zequinha Lima.
Uma determinação do prefeito Zequinha Lima para o secretário Nildson Moura foi que os aspectos político partidários fossem esquecidos. A gestão da prefeitura passou a observar a atuação da classe dos agricultores, independente de questões relacionadas a questões políticas. “Isso fez muita diferença porque deu ao trabalho da prefeitura o perfil correto, de apoiar o agricultor, a cultura que ele está plantando. Nossa meta é fazer com que melhore a produtividade e que o agricultor tenha mercado com preço bom. Isso é o que interessa”, afirmou Moura.
Café x ABDI_ O prefeito ressaltou que a cultura do café tem modificado a geografia agrícola da região. E, para isso, o Município buscou parcerias estratégicas que tem sido eficazes. “Hoje em Cruzeiro do Sul nós chegamos a quase 500 hectares com café plantado então há uma tendência de crescimento. Nós queremos também fazer com que esse café possa ganhar o Brasil, possa ser levado para o mundo inteiro. Afinal, o café é uma das bebidas mais consumidas do mundo. Há a perspectiva de ter um investimento na área do Juruá que vai beneficiar Cruzeiro do Sul, Rodrigues Alves, Tarauacá, toda essa região. Nós estamos trabalhando junto a ABDI, junto a ex-deputada Perpétua Almeida neste sentido”, afirmou.
Fomento Rural_ A parceria com o Incra foi outro ponto de destaque do ano de 2025. Foram liberados R$ 1,6 milhão em recursos para os agricultores familiares e assentados da reforma agrária em Cruzeiro do Sul ao longo do ano.
Aquisição de insumos e investimentos em infraestrutura produtiva foram os focos desses recursos.
PAA_ O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) teve muita importância para o agricultor de base familiar em Cruzeiro do Sul. O Ministério do Desenvolvimento Social disponibilizou R$ 225 mil para o Município. Foram 45 famílias e 16 associações e entidades beneficiadas diretamente pelo programa do Governo Federal. Comunidades indígenas e ribeirinhas, escolas, hospitais e centros socioassistenciais consumiram alimentos de qualidade em função dessa parceria do Governo Federal com o Município por meio do PAA.
Logística e escoamento da produção_ A Prefeitura de Cruzeiro do Sul criou método de trabalho que mudou a logística e a dinâmica do escoamento da produção na região. “A logística foi organizada em rotas semanais fixas, cada uma sob responsabilidade de um motorista e um veículo específico, assegurando previsibilidade e confiabilidade no transporte para os produtores”, explica o relatório. Foram criadas quatro rotas que abran gem todas as comunidades agrícolas do Município de Cruzeiro do Sul.
Eventos_ Os eventos relacionados às cadeias produtivas da Farinha e do Peixe foram os momentos que deram maior visibilidade à política agropecuária executada pela Prefeitura de Cruzeiro do Sul. Só a Feira do Peixe fez circular na economia do Município R$ 200 mil. Foram comercializadas 8 toneladas de pescado. São números inéditos na política agrícola da região.
“No caso da piscicultura, construímos tanques, demos alevinos e fazemos o controle da água. Na Feira do Peixe realizada anualmente na Semana Santa, os piscicultores têm uma boa oportunidade de venda”, pontuou o prefeito.
O Festival da Farinha foi ainda mais impactante: gerou circulação de R$ 250 mil e fez com que 45 mil pessoas conhecessem os produtos e os métodos de feitio do produto que tem a marca da cultura da cidade. A Farinha de Cruzeiro tem o selo de Identidade Geográfica.
“O carro chefe de Cruzeiro do Sul sempre foi a mandioca e a farinha. Aqui são produzidas 500 mil sacas por ano de farinha, o equivalente a 25 mil toneladas do produto, que movimentam aproximadamente R$ 75 milhões anualmente”, empolgou-se.
