Robusta recua em Londres enquanto arábica mantém alta em Nova York

Enquanto o arábica avança em Nova York impulsionado pela retirada das tarifas adicionais nos EUA, o robusta registra queda em Londres após ajustes técnicos e realização de lucros.

O mercado internacional de café registrou comportamento divergente nesta segunda-feira, 24, com movimentos opostos entre os contratos de arábica e robusta nas bolsas de Nova York e Londres. Foi o segundo dia de negociações após a retirada dos 40% de tarifas adicionais sobre as exportações brasileiras de café para os Estados Unidos, fator que segue influenciando o apetite comprador.

Em Nova York, o arábica reagiu de forma mais intensa à desoneração. Os contratos para março/26 alcançaram a máxima de US$ 3,785 por libra-peso, sustentando boa parte da valorização e encerrando o pregão a US$ 3,765, alta de 1,92%, segundo análise do Escritório Carvalhaes. A leitura predominante no mercado é de que a redução do custo de entrada do produto brasileiro nos EUA elevou a demanda imediata.

Na direção contrária, o mercado de robusta em Londres registrou queda ao longo do dia. Os contratos para janeiro/26 chegaram a atingir US$ 4.562 por tonelada na máxima, mas perderam força com a aproximação do fechamento. A movimentação foi marcada por ajustes técnicos e realização de lucros, levando o vencimento a encerrar a US$ 4.453, recuo de 1,18%.

O comportamento negativo do robusta contrasta com o avanço do arábica e reforça o momento de volatilidade do setor, influenciado por fatores macroeconômicos, ajustes internos e expectativas de oferta e demanda nos principais mercados globais.

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