Os produtos extrativistas podem ter um auxiliar estratégico na formulação do preço das safras: a inteligência artificial. O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) já formula um protocolo para que seja possível a antecipação da safra da castanha. Mas isso pode ser estendido para outros produtos.
“Qualquer outro grande cultivo que a gente tenha no Brasil, milho, café, soja, a tendência é que, antes do início da safra, seja divulgada uma estimativa de como é que vai ser a produção. Antecipadamente, as pessoas já sabem: ‘vai ser baixa’… ‘vai ser alta’… E você tem como trabalhar o mercado muito bem. Não existe isso para a castanha, não existe isso para o açaí. Para a maioria dos produtos extrativistas, essa informação não existe”, afirmou o pesquisador do Inpa Evandro Ferreira, no agro24cast. “A ideia é que nós possamos desenvolver um sistema que possa dar resposta a isso para os produtos extrativistas”.
Essa estimativa de safra seria importante para que diminuísse a importância da atuação da figura do “atravessador”. Outro agente econômico importante nesse cenário são as cooperativas e o próprio Governo do Estado.
