O Acre encerrou sua participação na Semana Internacional do Café (SIC) 2025 com motivos de sobra para comemorar. O estado ficou entre os 16 melhores cafés do país na competição Coffee of the Year Brasil, o principal concurso de qualidade do setor. A conquista reforça o avanço da cafeicultura acreana e o trabalho consistente dos produtores que vêm transformando o grão amazônico em referência nacional.
Entre os destaques, os produtores Wanderley de Lara e Wagner Álvares representaram o Acre com excelência, levando para o evento amostras que encantaram os avaliadores pela complexidade de aromas e sabores. Ambos fazem parte de uma nova geração de cafeicultores que investem em técnicas sustentáveis e em processos de pós-colheita que valorizam o terroir da Amazônia.
Para o secretário de Estado de Agricultura, Luís Tchê, a segunda participação do Acre na SIC foi um marco para o estado.
“A avaliação é extremamente positiva. A nossa delegação foi a maior de todos os tempos. Só de nossos produtores e técnicas estarem aqui já é uma demonstração de vitória. Tenho certeza de que os cafés do Acre são um antes e outro depois dessa segunda participação. No ano passado, quando chegamos aqui pela primeira vez, as pessoas nem imaginavam que se plantava café no Acre. Hoje temos 2.500 hectares plantados e uma história linda sendo construída”, destacou.
O secretário também ressaltou o diferencial ambiental da cafeicultura acreana.
“Nós temos uma floresta preservada. Enquanto outros estados estão querendo plantar floresta, nós já temos a nossa. E o sistema agroflorestal que estamos construindo vai garantir que daqui a cinco anos tenhamos ainda mais floresta. Esse é o maior legado: produzir com sustentabilidade e dar dignidade aos nossos produtores rurais. O café veio para fazer essa grande diferença. Viva o Acre, sem recuar, sem cair e sem temer!”, concluiu Luís Tchê.
A presença acreana na SIC simboliza o fortalecimento das políticas públicas voltadas ao café, com apoio da Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri) e de instituições de pesquisa e assistência técnica. A meta agora é ampliar a produção e alcançar o mercado internacional, consolidando o Acre como uma nova fronteira da cafeicultura de qualidade no Brasil.

