Acre amplia licenças ambientais e autoriza suinocultura de grande porte em Epitaciolândia

Licenças ambientais impulsionam crescimento da suinocultura no Alto Acre

Luiz Eduardo Souza
Suinocultura do Acre pode se beneficiar da abertura do mercado chileno, que exige critérios já cumpridos pelo estado

O Instituto de Meio Ambiente do Acre (IMAC) publicou no Diário Oficial do Estado desta terça-feira, 28 de outubro de 2025, novas portarias que reforçam a política de regularização ambiental no estado e ampliam o controle sobre atividades produtivas rurais e industriais.

Entre as publicações, está a concessão de licenças de operação para empreendimentos de suinocultura em Epitaciolândia, com capacidade instalada para até 4.500 animais, representando um avanço significativo na formalização e monitoramento desse tipo de atividade no Acre. A suinocultura é uma cadeia produtiva em expansão na região do Alto Acre, especialmente voltada à integração com a agricultura familiar, ao aproveitamento de resíduos e à geração de renda no meio rural.

O licenciamento ambiental é fundamental para garantir que os criatórios adotem práticas sustentáveis, com controle de dejetos e manejo adequado de resíduos, reduzindo os impactos sobre o solo e os cursos d’água. O IMAC destaca que a regularização desses empreendimentos é uma condição indispensável para o crescimento seguro do setor, permitindo que os produtores tenham acesso a crédito rural, programas de incentivo e mercados formais.

Além das autorizações para suinocultura, o órgão também emitiu licenças ambientais para indústrias madeireiras instaladas nos municípios de Brasiléia e Cruzeiro do Sul, ampliando a legalidade da produção florestal no estado e contribuindo para o combate à exploração irregular de madeira.

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