Com o fim da seca, produção de mel desacelera e criadores focam em manutenção das colmeias

Luiz Eduardo Souza
Pecuarista Fábio Medeiros mantém produção de mel com espécies nativas e com ferrão em Xapuri, na Reserva Chico Mendes. Foto: Neto Lucena/Secom

O fim de outubro marca o encerramento da fase mais produtiva do ano para os criadores de abelhas no Acre. Durante o período seco, a abundância de floradas favorece a coleta de néctar e o pico da produção de mel. Com a chegada das chuvas, esse cenário muda: a umidade e a redução das floradas fazem com que as colmeias entrem em um ritmo mais lento de atividade.

Os meliponicultores e apicultores agora voltam seus esforços para o cuidado e a manutenção dos enxames. O período chuvoso exige alimentação artificial, limpeza das caixas e monitoramento de fungos e pragas, que proliferam com a umidade. É também um momento importante para multiplicação de colônias e substituição de caixas danificadas.

Apesar da pausa natural na produção, o setor segue em expansão no estado. O Acre tem se destacado nacionalmente pela qualidade dos méis nativos, como o da abelha uruçu-amarela, e por projetos de incentivo à meliponicultura que valorizam o trabalho dos pequenos produtores.

Com o manejo correto, as colmeias chegam fortalecidas à próxima florada, garantindo continuidade na produção e contribuindo para a preservação das abelhas nativas, fundamentais para a biodiversidade acreana.

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