Idaf realiza monitoramento fitossanitário em bananeiras na região de Tarauacá/Envira

Ação busca preservar o Acre livre da fusariose raça 4 tropical e do moko da bananeira, pragas que ameaçam a produção agrícola

Parte da produção de banana de uma família de agricultores pode se estragar por falta de condições de escoamento na região da Transacreana

Entre os dias 14 e 18 de julho, uma equipe técnica do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf/AC) realizou visitas a propriedades rurais da região de Tarauacá/Envira, com o objetivo de monitorar lavouras de banana e garantir que o Acre se mantenha livre de duas pragas consideradas de alto risco: a raça 4 tropical da fusariose da bananeira (FOC R4T) e o moko da bananeira.

Durante a ação, os técnicos do órgão inspecionaram plantações com foco na detecção precoce de sintomas dessas doenças, que podem causar sérios prejuízos à cadeia produtiva da banana — uma das culturas mais importantes para a agricultura familiar e para a economia local. O trabalho faz parte de uma estratégia preventiva adotada pelo governo do Acre para proteger a sanidade vegetal do estado.

A fusariose raça 4 tropical, ainda não registrada no Brasil, tem causado alertas nos países vizinhos da América do Sul por sua alta capacidade de destruição. Sem cura ou variedades comerciais resistentes disponíveis, a doença representa uma ameaça real à produção nacional. Já o moko da bananeira, presente em alguns estados da Região Norte, ainda não foi detectado no Acre. Essa praga pode se disseminar rapidamente por mudas contaminadas, o que reforça a importância da fiscalização na origem do material propagativo e da adoção de boas práticas nas propriedades.

O monitoramento realizado pelo Idaf reforça o compromisso do estado com a proteção fitossanitária, contribuindo para manter a produção agrícola segura e sustentável.

(Com informação de Fabiana Matos, da Agência de Notícias do Acre)

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