Idaf realiza monitoramento fitossanitário em bananeiras na região de Tarauacá/Envira

Ação busca preservar o Acre livre da fusariose raça 4 tropical e do moko da bananeira, pragas que ameaçam a produção agrícola

Luiz Eduardo Souza
Parte da produção de banana de uma família de agricultores pode se estragar por falta de condições de escoamento na região da Transacreana

Entre os dias 14 e 18 de julho, uma equipe técnica do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf/AC) realizou visitas a propriedades rurais da região de Tarauacá/Envira, com o objetivo de monitorar lavouras de banana e garantir que o Acre se mantenha livre de duas pragas consideradas de alto risco: a raça 4 tropical da fusariose da bananeira (FOC R4T) e o moko da bananeira.

Durante a ação, os técnicos do órgão inspecionaram plantações com foco na detecção precoce de sintomas dessas doenças, que podem causar sérios prejuízos à cadeia produtiva da banana — uma das culturas mais importantes para a agricultura familiar e para a economia local. O trabalho faz parte de uma estratégia preventiva adotada pelo governo do Acre para proteger a sanidade vegetal do estado.

A fusariose raça 4 tropical, ainda não registrada no Brasil, tem causado alertas nos países vizinhos da América do Sul por sua alta capacidade de destruição. Sem cura ou variedades comerciais resistentes disponíveis, a doença representa uma ameaça real à produção nacional. Já o moko da bananeira, presente em alguns estados da Região Norte, ainda não foi detectado no Acre. Essa praga pode se disseminar rapidamente por mudas contaminadas, o que reforça a importância da fiscalização na origem do material propagativo e da adoção de boas práticas nas propriedades.

O monitoramento realizado pelo Idaf reforça o compromisso do estado com a proteção fitossanitária, contribuindo para manter a produção agrícola segura e sustentável.

(Com informação de Fabiana Matos, da Agência de Notícias do Acre)

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