Frutas da época no Acre: julho marca fartura nos mercados locais

Verão amazônico favorece colheita e comercialização de frutas típicas da região Norte

Luiz Eduardo Souza

Julho é um dos meses mais ricos em diversidade de frutas no Acre, impulsionado pelo verão amazônico, período de poucas chuvas que facilita o manejo e a colheita nas colônias e nos quintais urbanos. É época de abacaxi, com safra que segue até setembro, e do açaí nativo de terra firme, que ganha força agora e vai até novembro, especialmente nas regiões de várzea e ribeirinhas. Também há fartura de banana prata e comprida, cultivadas o ano inteiro, mas com maior oferta e qualidade até agosto.

Frutas como buriti e cupuaçu aparecem em menor escala: o buriti se despede entre julho e agosto, enquanto o cupuaçu entra no fim da safra principal agora em julho. Já o cacau nativo do Juruá começa a frutificar em julho e segue até outubro. Graviola, mamão, maracujá e laranja estão em boa fase, com colheita que se estende até setembro. O mesmo vale para o taperebá (cajá), muito usado em sucos, cuja safra vai até meados de agosto.

Outras frutas da época incluem a pinha, colhida entre junho e agosto, e o ingá, que começa a aparecer agora e segue até setembro. Nas cidades, jambo e jambeiro embelezam e alimentam, com safra concentrada entre julho e agosto. A produção sazonal reforça não apenas a segurança alimentar nas comunidades, mas também aquece a economia de base familiar nos ramais e feiras da capital.

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