Censo das reservas extrativistas pode iniciar mudança do atual cenário

Trabalho socioambiental, que já é feito, terá referenciais fundamentados na “fotografia” registrada pelo IBGE

Itaan Arruda

A Universidade Federal do Acre revelou ontem (4) que vai ser uma parceira na divulgação dos dados do Censo Demográfico-2022. Essa edição conta com o que a universidade chamou de “recorte especial”: unidades de conservação ambiental, destacando a reserva extrativista Chico Mendes. É uma oportunidade que o próprio Governo Federal está criando para resolver um problema permitido por ele mesmo ao longo de 35 anos.

O problema da pecuarização de parte da Resex Chico Mendes, o loteamento e venda de terras públicas da União, a grilagem são situações que foram se consolidando ao longo do tempo por falhas do Governo Federal e da parceria com o Governo do Acre, expostas pela Operação Suçuarana.

A divulgação dos dados preliminares acontece no dia 11 de agosto no Anfiteatro Garibaldi Brasil, “com acompanhamento simultâneo de vários estados brasileiros”, informa o material de divulgação da Ufac.

É a oportunidade para a realização de um trabalho consorciado. Coordenada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e outras instâncias do Governo do Acre, a ação poderia oferecer parceria com órgãos federais, como ICMBio e MMA, para ajudar nas mudanças necessárias a partir do que o Censo 2022 apontar.

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