ICMBio explica operação da Resex Chico Mendes e reforça que não há prazo para acabar

Operação Suçuarana iniciou no dia 5 e não tem prazo definido para ser concluída: “vai operar por tempo indeterminado”

Itaan Arruda
Produtores e políticos protestam durante operação do Ibama e ICMBio na Resex Chico Mendes; fiscais estavam armados com fuzis, o que acirrou os ânimos (Foto: Reprodução: ac24horas)

O Instituto Chico Mendes de Biodiversidade explica a operação realizada na Reserva Chico Mendes. Os agentes de fiscalização do instituto reforçam que a operação começou no Dia Mundial do Meio Ambiente (dia 5 de junho) e não tem data definida para acabar.

O ICMBio argumenta também que os alvos da operação têm ligação com desmatamento ilegal e que “já foram reiteradamente autuados administrativamente”. 

Leia a íntegra da nota

A Operação Suçuarana realizada pelo ICMBio na Reserva Extrativista Chico Mendes destina-se ao combate contra o desmatamento na unidade de conservação federal, atualmente a mais desmatada do país. Ela foi deflagrada no último dia 5, Dia Mundial do Meio Ambiente, e vai operar por tempo indeterminado. 

Todos os alvos, portanto, têm ligação com este crime ambiental e são infratores que já foram reiteradamente autuados administrativamente, seja por desmatamento, por criação de gado acima do limite permitido, por criação em área embargada, por impedimento da regeneração da mata nativa e por obstrução à fiscalização. Há ainda alvos com decisão judicial transitada em julgado de ordem de retirada de suas ocupações, uma vez que são invasores ilegais, e não beneficiários de uso do território da Reserva Extrativista Chico Mendes.

No âmbito da Operação Suçuarana assim como qualquer ação do ICMBio na Reserva Extrativista Chico Mendes e nos demais territórios nos quais somos gestores, agimos no trato com os cidadãos com urbanidade. Mesmo num contexto de mediação de conflitos, nossas ações estão em observância com a legalidade, proporcionalidade e razoabilidade.

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