Na manhã desta quarta-feira (28), os representantes do Grupo Kala, do Peru, visitam a área da Zona de Processamento de Exportação, acompanhados do superintendente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Paulo Trindade. A presença de Trindade na agenda já revela outro segmento, além do anunciado em agenda oficial: fabricação da EPI’s.
O Grupo Kala quer instalar uma Central de Distribuição de produtos peruanos, com destaque para pescados e hortifrutigranjeiros. A importação desses produtos exige cumprimento de normas sanitárias que serão detalhadas pelo superintendente.
Trindade, agora, pode falar com a segurança de que a ZPE terá servidores com condições de despachar as mercadorias para comercialização em território brasileiro.
O Grupo Kala descartou a possibilidade de ser uma das empresas que poderiam fornecer os trilhos para a construção da estrada de ferro no trecho acreano da ferrovia bioceânica. Arequipa, onde o grupo possui sede, é uma das regiões peruanas rica em ferro. E o trabalho de metalurgia está entre os serviços oferecidos. “Metálica na adequação de container para fazer escritórios, lojas, casas”, desconversou o representante do grupo. Diante da insistência sobre a possibilidade de vir a ser um dos produtos oferecidos em uma segunda etapa, a resposta foi lacônica. “Não”.
A unidade de fabricação de EPI’s que poderá vir a ser instalada na ZPE empregará diretamente entre 30 e 50 pessoas. O foco da comercialização está nas indústrias do Acre, Rondônia, Amazonas, Roraima, Mato Grosso. O investimento anunciado é de US$ 1 milhão. A empresa que faz a mediação entre o Grupo Kala com o mercado acreano é a PerBra Holding.