Encíclica que tratava da “Casa Comum” é legado de Francisco a futuras gerações

Documento de 2015 tratou da gravidade das mudanças climáticas e do compromisso cristão da defesa da ideia da sustentabilidade

Itaan Arruda
Encíclica de junho de 2015 é um compromisso com a sustentabilidade como instrumento de defesa da vida.

A elaboração da “Laudato Si”, encíclica do Papa Francisco, expõe o compromisso do sumo pontífice com os problemas de ordem ambiental. É um documento que trata de todas as relações produtivas e dos modos de vida com a sustentabilidade. É um posicionamento político em favor da sustentabilidade.

Há um componente espiritual, na medida em que se vincula a necessidade de respeito à “Casa Comum” (uma maneira como ele se refere ao Planeta Terra/Gaya) com a postura do cristão de defesa e preservação da vida. Nunca a Igreja havia documentado um posicionamento de forma tão direta e tão engajada na defesa das causas ambientais.

“Sobre o Cuidado da Casa Comum” é um chamamento para a ação. É a Igreja Católica posicionando-se por uma forma de se alimentar sem veneno; defendendo que o processo produtivo ocorra sem uso degradante da mão de obra, respeitando as leis e os seres humanos; defendendo que a produção do que quer que seja respeite o meio ambiente para esta e para as gerações futuras.

É um legado que Francisco deixa para esta e para as futuras gerações.

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