Bioeconomia nas florestas: MDA participa da abertura do projeto ao lado de ICmbio e GIZ

Com foco em territórios amazônicos, projeto prevê orçamento de 2,5 milhões de euros até 2027

Itaan Arruda
Debate no Ministério do Desenvolvimento Agrário tem foco na busca de tornar as florestas como ambientes geradores de renda com alto valor agregado. (Foto: Divulgação)

A secretária-executiva do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Fernanda Machiavelli, participou da abertura dos trabalhos de planejamento do projeto Bioeconomia nas florestas.

A iniciativa faz parte da cooperação entre o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Cooperação para o Desenvolvimento da Alemanha (GIZ), representados na ocasião respectivamente, pela coordenadora geral do ICMbio, Tatiana Rehder, e pelo diretor de projetos, Prof. Dr. Benno Pokorny. “Essa é uma importante parceria, pois é um trabalho que chega lá na ponta. Nossas equipes vão atuar nos territórios para ajudar os povos e comunidades tradicionais a acessarem as políticas públicas”, reforça Machiavelli.

O evento, que ocorre nos dias 16 e 17, também tem como objetivo avaliar o projeto anterior, Bioeconomia e Cadeias de Valor, que foi executado entre os anos de 2021 e os primeiros meses de 2025.

Foco nas florestas

O novo projeto Bioeconomia para Florestas — Economia social e ecologicamente justa em áreas florestais e de assentamentos na Amazônia — tem como objetivo apoiar povos indígenas, comunidades tradicionais e quilombolas, em áreas protegidas nos estados do Acre, Amazonas e Pará, para implementar estratégias de promoção de uma sociobioeconomia inclusiva, justa e sustentável.

A execução é de janeiro de 2025 a dezembro de 2027, com recursos na ordem de 2,5 milhões de euros (2025-2027). O projeto foi estruturado em três componentes: melhorar políticas públicas e instrumentos de apoio para desenvolver potenciais de sociobioeconomia; fortalecimento de capacidades profissionais e organizacionais para a promoção da sociobioeconomia justa e inclusiva; desenvolvimento da sociobioeconomia nos contextos específicos dos territórios Alto Acre, Médio Solimões, Marajó.

Entre as estratégias e possibilidades de atuação do projeto que conversam com as políticas públicas e prioridades do MDA destacam-se: ATER; financiamento e acesso ao crédito; fortalecimento de Diálogos Setoriais de Cadeias (Açaí, Borracha, Castanha, Pirarucu); qualificação e adequação de políticas públicas (PAA, Pnae, PGPMBio, Pronaf), com foco em PCT e gênero; apoio ao desenvolvimento de programas específicos (PAA extrativista incorporando prioridades de segurança alimentar e nutricional, como, por exemplo, Açaí, pirarucu, castanha, sementes, etc); ampliação do acesso às políticas públicas (PAA; PNAE; PGPMBio; Pronat, Programa Florestas Produtivas).

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