Mailza visita Fábrica de Café Contri e reforça apoio ao setor cafeeiro

No Dia Mundial do Café, vice-governadora destaca incentivos e celebra os 37 anos da indústria acreana Contri

Redação
Vice-governadora Mailza conhece linha de produção de café no Acre

Na manhã desta segunda-feira, 14, a vice-governadora do Acre, Mailza Assis, realizou uma visita à Fábrica de Café Contri, situada em Rio Branco, em comemoração ao Dia Mundial do Café. A recepção contou com a presença dos empresários Beto Moretto e Luciana Mendonça, do presidente da Federação das Indústrias do Acre (Fieac) e deputado federal, José Adriano, além do secretário de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict), Assurbanipal Mesquita.

Vice-governadora Mailza conheceu um pouco da história dos 37 anos da indústria no estado do Acre. Foto: Neto Lucena/Secom

Durante a visita, Beto Moretto apresentou um acervo histórico com os primeiros moinhos manuais utilizados na moagem de café, um legado da tradição familiar que deu origem à Contri. “Aqui foi onde tudo começou, a tradição do meu avô que se transformou na realização desse grande sonho, que é a indústria Contri”, destacou Moretto.

Luciana Mendonça, por sua vez, explicou sobre a linha de produção, que abrange desde o recebimento das sementes do café conilon, amplamente cultivado no Acre, até a produção do café arábica, importado do sul do país, espécie reconhecida como gourmet pela Associação Brasileira de Indústria do Café (Abic). Na sala de máquinas, Mailza teve a oportunidade de conhecer todas as etapas do processo produtivo, incluindo moagem, processamento, torrefação e armazenagem.

Luciana Mendonça, por sua vez, explicou sobre a linha de produção, com capacidade de torrefação de 1,5 mil kg por hora. Foto: Neto Lucena/SECOM

A capacidade produtiva da fábrica, que chega a 1,5 mil kg de café por hora, demonstra a eficiência da indústria, onde o produto é embalado e preparado para entrega logo após a produção. Durante sua fala, a vice-governadora enfatizou a relevância da cadeia produtiva do café para a economia do estado e reafirmou o compromisso do governo em oferecer incentivos e apoio ao setor.

“Estamos diante de um modelo que representa bem o setor produtivo da cafeicultura de todo o estado do Acre. Além de Acrelândia, temos café produzido com qualidade no Juruá e em praticamente todos os municípios do estado. O papel do governo é continuar incentivado as cadeias produtivas. O café fortalece a agricultura familiar”, observou Mailza.

A vice-governadora defendeu o diálogo com o setor para que o estado avance ainda mais na produção de grãos. Ela lembrou os incentivos praticados pelo estado diretamente com o produtor, por meio do Programa de Compras Governamentais, o Comprac. A produtividade média do Estado também impressiona com 46 sacas por hectare, conforme dados do IBGE referentes ao Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA).

Deputado federal José Adriano falou em nova fase na cadeia produtiva de café, de valorização do produtor. Foto: Neto Lucena/Secom

O presidente da Fieac e deputado federal José Adriano Ribeiro afirmou que, além do crescimento industrial do café, o Estado precisa incentivar o setor para manter a matéria-prima e valorizar o produtor. “A comemoração do Dia Mundial de Café tem significância por conta dos números de produção e plantio ampliados, além do apoio que o Estado tem dado”, analisou Ribeiro.

O titular da Seict, Assurbanipal Mesquita, afirmou que o diálogo proposto pelo Estado com o setor produtivo é fundamental para a organização das culturas que estão em pleno crescimento. “A vice-governadora tem sido um braço forte na construção de mais incentivos e valorização de quem produz riquezas e gera empregos para o Acre”, destacou Mesquita.

Empresária Luciana mostrou o laboratório com novas fórmulas do Café Contri em cápsulas, nova linha de produção conquista o mercado andino. Foto: Neto Lucena/Secom

A empresária Luciana Mendonça agradeceu, em nome dos servidores da Indústria, a visita da vice-governadora Mailza. Para ela, a agenda valoriza as indústrias locais no momento em que o café sofre com aumento dos preços. “O produtor rural consegue agregar valor no seu trabalho. O Estado vem valorizando o setor produtivo e, com isso, aumenta a produtividade”, assegurou.

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