Os trabalhadores da região da Transacreana estão reunidos no Km 7 (na entrada do Ramal do Riozinho, próximo à Serraria Transacreana) para protestar contra a Prefeitura de Rio Branco. Eles exigem cumprimento de acordos não cumpridos. Os trabalhadores vão fechar a estrada e obedecer à seguinte dinâmica: inicialmente, vão liberar a estrada por 10 minutos a cada hora de bloqueio.
Em algumas partes dos ramais, houve alguma intervenção da prefeitura no período pré-eleitoral. Após isso, nunca mais as equipes fizeram nenhum trabalho. Mas a maior parte dos ramais da região não teve ação alguma. Nem antes e nem depois das eleições.
O protesto desta segunda (31) já foi oficializado para os órgãos de segurança e também para a própria Prefeitura de Rio Branco, que tentou articular para desmobilizar a atividade mediada pelo Sindicato dos Trabalhadores Extrativistas e Assemelhados do Acre (Sinpasa).

“Eu não tinha como me negar a atender à classe a que eu pertenço. Eles e eu estamos indignados com o tratamento que está sendo dado ao trabalhador rural e extrativista”, afirma o presidente do sindicato, Josimar Ferreira do Nascimento, o “Josa”.
Inicialmente, estavam confirmadas a presença de 60 trabalhadores rurais. Nos grupos de redes sociais, o clima é de tensão. “A própria imprensa é testemunha que nós tentamos o diálogo, mas chega uma hora que não dá”, afirmou Josa.
Na semana passada, o Deracre fez uma reunião com o presidente do Sinpasa e se comprometeu a estabelecer uma agenda de obras em ramais. A direção do Deracre, inclusive, via com simpatia a possibilidade de que esse calendário de beneficiamento de ramais fosse mediado pelo Ministério Público.