Na Travessa Biribá, no Ramal Bom Jesus, “a lama é pelas canelas”

Moradores de três loteamentos andam 750 metros lembram que beneficiamento no ramal aconteceu antes das eleições, mas agora…

Itaan Arruda
Vídeos e fotos do desrespeito e exclusão que a falta de política da infraestrutura gera no cotidiano dos moradores do Ramal Bom Jesus

Maíde Alves de Oliveira tem 59 anos. Mora na região do Ramal Bom Jesus há 28. Os netos e a sobrinha cansaram de se equilibrar e de cair no meio da lama. A paciência, hoje, esgotou. “Na época da eleição, até um pouco antes, a Prefeitura de Rio Branco fez um beneficiamento no ramal. Mas foi só na linha do ônibus”, lembrou a moradora da Travessa Biribá. “Mas o que está acontecendo com a gente aqui é um absurdo. Minha sobrinha hoje levou duas quedas para ir trabalhar. É um constrangimento horrível”.

Ela lembra que há três loteamentos na Travessa Biribá. “Essa região aqui, há muito tempo que é uma área rural, mas é também urbana. Aqui nesses loteamentos, por exemplo, têm mais de duzentas famílias que todo dia têm que andar setecentos e cinquenta metros até chegar na [rua] principal”.

Normalmente, os trabalhadores da comunidade saem para trabalhar às 5 horas. “Como é que a gente pode ir trabalhar a essa hora tendo que atravessar isso aqui com lama pelas canelas?”, pergunta, em tom de indignação.

Maíde de Oliveira é descrente do trabalho da associação. “Aqui tinha uma associação de produtores rurais, mas já não tem mais”, lamentou.

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Itaan Arruda. Jornalista. Foi correspondente no Acre dos jornais Gazeta Mercantil Amazonas e O Estado de S. Paulo e repórter do jornal A Tribuna. Atuou na Secretaria de Estado de Comunicação nas gestões de Jorge Viana e Binho Marques. Foi repórter do jornal A Gazeta, editor do site agazeta.net e apresentador da TV Gazeta, afiliada à Record TV no Acre. Produziu e apresentou o programa de rádio "Voz do Povo", na Rádio Cidade. Atuou também como redator do site ac24horas. Hoje, é repórter do site ac24agro.
2 Comentários
  • Cadê o prefeito pra arrumar essa rua? Eu (neta dela) e a sobrinha dela, não aguentamos mais, e não é apenas a gente, toda a sociedade não suporta mais isso

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