Os integrantes de movimentos sociais do Acre estão em ritmo de COP 30. O encontro para a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas acontece em novembro, em Belém (PA). Garantir hospedagem, alimentação, transporte e, mais que isso, refletir sobre as urgências que a sustentabilidade ambiental exige de governos, empresas e da sociedade civil é o grande desafio.
“Precisamos que a COP 30 seja uma conferência das pessoas. Ou seja, que coloque as pessoas e os territórios no centro do debate. É para isso que estamos nos preparando e atuando. Para nós, de certa forma, a conferência já começou”, explicou a gestora de projetos do Comitê Chico Mendes. Anaís Cordeiro.
Para entender e valorizar o trabalho de milhares de pessoas que fazem parte da construção desse movimento em torno da Conferência das Partes, é preciso lembrar que todos os organismos, movimentos sociais, associações, ONG’s, sindicatos estão reunidos no Comitê COP 30. São cerca de 100 organizações de todo país que integram esse movimento. Entre elas, está o Comitê Chico Mendes. Esse comitê já tem acompanhado a execução de políticas públicas. Tem feito isso antes da COP 30. Fará durante a conferência e depois dela.
“O Comitê COP 30 é uma coalizão da sociedade civil brasileira que pretende fortalecer a incidência das organizações da América Latina para a COP 30, centrada em umam perspectiva socioambiental”, frisou Cordeiro.
A gestora de projetos do Comitê Chico Mendes explicou ainda que a articulação política está centrada em princípios de autodeterminação dos povos, transparência e apoio aos movimentos populares que lutam por justiça social, ambiental e climática.