O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf) apresentou o dado mais recente relacionado ao plantel acreano declarado. O rebanho bovino do Acre é composto por exatos 5.186.916 cabeças.
De 2019 a 2024, o rebanho acreano vem em uma tendência ascendente. Em 2019, havia 3,5 milhões de bovinos no Estado. Na declaração seguinte, o número subiu para 3,9 milhões. Em 2021, novo aumento foi registrado: subiu para 4,05 milhões de cabeças. Em 2022, foram declarados 4,6 milhões. Novo aumento foi contabilizado pelo Idaf em 2023. Desta vez, foi para 4,9 milhões. E ano passado, o Acre ultrapassou a marca das 5 milhões de cabeças e declarou 5,18 milhões de cabeças de gado.
Há uma relação, no entanto, que exige atenção de pesquisadores, técnicos e profissionais da área. É a relação de abates de bovinos nos quatro frigoríficos sifados existentes no Acre. Dos 403.078 animais abatidos ano passado nessas unidades, 36,75% (148.113 animais) eram fêmeas.
A situação é ainda mais grave nos abates feitos nos 14 frigoríficos sob o controle sanitário do Estado. Dos 138.272 animais abatidos 83,37% eram fêmeas (115.284). O que explica essa diferença é perfil do produtor de carne. O produtor que destina o animal para um frigorífico não sifados, geralmente, é um produtor com menos capital, que precisa de uma rotatividade maior. As fêmeas no pasto que ele julgou e calculou que lhe dariam crias e não deram, o produtor não tem dúvidas em abatê-lo.
Nos cinco frigoríficos municipais, o cenário é o mesmo: alto abate de fêmeas: 84,97% dos 28.318 animais abatidos ano passado.
O desempenho dos frigoríficos não sifados fez com que houvesse maior abate de fêmeas (50,46%). Isso equivale a 287.459 fêmeas abatidas. Os machos foram 282.209 (49,54%).
A fotografia geral é a seguinte: o rebanho do Acre vem crescendo e, junto com ele, cresce também o abate de fêmeas.
Ano | Quantidade de animais |
---|---|
2019 | 3.509.682 |
2020 | 3.981.175 |
2021 | 4.055.251 |
2022 | 4.635.378 |
2023 | 4.908.956 |
2024 | 5.186.916 |