A araruta, planta de raiz amilácea usada na produção de fécula sem glúten, está ganhando espaço nas bancas da Ceasa Rio Branco. Embora pouco conhecida pelas novas gerações, esse alimento já foi mais consumido que o trigo em determinados períodos da história brasileira e começa a reaparecer como alternativa saudável e funcional para o mercado acreano.
No Acre, a araruta também é chamada por alguns de embiri, nome popular ainda presente em comunidades rurais. A planta tem rizomas que produzem uma fécula fina e de fácil digestão, ideal para pessoas com restrições alimentares. Além disso, se adapta bem ao clima quente e úmido do estado, podendo ser cultivada por pequenos produtores sem necessidade de grandes investimentos.
Na Ceasa, comerciantes relatam aumento da procura, especialmente por parte de consumidores que buscam produtos mais naturais e versáteis para uso culinário. Mingaus, bolos e biscoitos preparados com fécula de araruta vêm despertando a curiosidade de quem frequenta o espaço, e alguns produtores já vislumbram ampliar o cultivo diante da boa aceitação.