Nova lei em Feijó proíbe queimadas em áreas urbanas e entorno para proteger produção

Medida reforça fiscalização contra uso do fogo e destina recursos para ações ambientais que também impactam o setor rural

Luiz Eduardo Souza
Problema do desmatamento ainda continua grave no Acre, embora em menor escala, comparado ao Amazonas e ao Pará. (Foto: ac24horas)

A Prefeitura de Feijó publicou nesta terça-feira, 15, a Lei nº 1.195, que altera a legislação municipal sobre o uso do fogo, com foco na proibição de queimadas em áreas urbanas e em um raio de até 500 metros ao redor do perímetro urbano. A medida, que busca preservar o meio ambiente e prevenir incêndios, também beneficia diretamente o setor agropecuário, ao proteger pastagens, cultivos e propriedades rurais próximas da cidade.

De acordo com a nova norma, qualquer tipo de queimada — seja de folhas, galhos, lixo, podas ou entulho — está proibida nessas áreas, mesmo que o fogo seja acidental. A responsabilidade recai sobre o proprietário ou ocupante do imóvel, que deverá manter o terreno limpo e adotar medidas para evitar focos de incêndio, reduzindo riscos à saúde, à segurança e à produção agropecuária no entorno urbano.

Os valores arrecadados com multas aplicadas pelo descumprimento da lei serão destinados ao Fundo Municipal do Meio Ambiente. O recurso financiará ações como campanhas educativas, recuperação de áreas degradadas, reforço à fiscalização ambiental e capacitação de equipes para prevenção e combate a incêndios — medidas que favorecem a proteção de propriedades rurais e a continuidade das atividades produtivas em períodos críticos do ano, como a estiagem.

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