No dia 17 de junho registrou 3,16 metros. Foi a última alta, já que no dia 16 a régua da Defesa Civil registrou 2,88 metros. Desde então, o nível da água do rio diminui dia a dia. Nesta segunda-feira (7), o Rio Acre está com 1,88 metros. A medição foi feita às 5h13min.
Em recente declaração ao site ac24agro, o coordenador da Defesa Civil de Rio Branco, Cláudio Falcão, classificou a situação como grave. “Não tenho como classificar de outra forma senão como uma situação grave”, alertou Falcão.
O coordenador da Defesa Civil, no entanto, descartou a possibilidade de que, em 2025, o Rio Acre aparte. “Existe uma pesquisa que aponta que, se nada for feito no Rio Acre, isso pode acontecer no ano de 2032”, afirmou o coordenador da Defesa Civil de Rio Branco. “Esse ano, com certeza, não acontece isso, não”.
A situação é tão grave que a Defesa Civil anunciou que iniciaria nesta segunda-feira (7) a Operação Estiagem, com entrega de alimentos e água para comunidades rurais e ribeirinhas que já sentem os efeitos do baixo volume do rio.
Com safras já comprometidas pela alagação no início do ano e com a seca do rio agora, os agricultores de base familiar passam por segurança alimentar e hídrica. Por isso a intervenção da Defesa Civil, feita em parceria com órgãos federais, como o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Conab e até com a Receita Federal, que cedeu roupas e calçados apreendidos para que fossem doados aos agricultores de base familiar vítimas do fenômenos climáticos extremos.