A direção da Granja Carijó, a maior unidade de postura de ovos do Acre reforçou os protocolos de biosegurança. Tanto na empresa de Senador Guiomard quanto na de Cruzeiro do Sul, o trânsito de pessoas circulando internamente diminuiu.
Técnicos do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre realizaram visita protocolar nas duas unidades na semana passada, mesmo antes do registro dos dois focos no Rio Grande do Sul.
“Aumentamos as medidas de biosegurança, restringimos o trânsito até mesmo de colaboradores dentro das unidades. Tudo para prevenir problemas”, afirmou o empresário Diogo Luiz.
O empresário já se prepara para uma provável queda no preço dos ovos. Na cadeia de valoração, o ovo está no final da fila. Mas, dependendo da gravidade do problema, o impacto é sentido. “Nesse momento, o impacto maior é no comércio de frango”, afirma. “Pode ter certeza de que haverá redução no preço da carne de frango e essa redução chega aqui”.
Não há registro de problemas de gripe aviária em granjas de posturas de ovos no país. Então, o ovo que iria para incubação vai para indústrias nas granjas. É esse aumento na oferta que o empresário relaciona com a possibilidade de, também, haver queda no preço do ovo no curto prazo.
A Grande Carijó possui, nas duas unidades, 400 mil aves e mais de 170 funcionários empregados diretamente.