A partir de novembro, a pitaya volta a ganhar espaço nas feiras e mercados do Acre com o início do período de safra. Conhecida pelo sabor leve, aparência exótica e alto valor nutricional, a fruta — também chamada de “fruta-dragão” — começa a ser colhida nas propriedades acreanas, especialmente nas regiões do Baixo Acre e do Vale do Juruá, onde o clima quente e a boa luminosidade favorecem a frutificação.
O ciclo produtivo da pitaya se estende até maio, com pico entre dezembro e fevereiro, meses em que a oferta aumenta e os preços tendem a cair. No Acre, a produção é liderada por pequenos e médios agricultores que apostam na fruta como alternativa de renda e diversificação da fruticultura regional.
Além de ser rica em fibras, vitaminas e antioxidantes, a pitaya tem conquistado consumidores pela versatilidade — podendo ser consumida in natura, em sucos, sobremesas e até em produtos processados como geleias e polpas congeladas.
Nos últimos anos, o cultivo da fruta cresceu em diferentes municípios acreanos, impulsionado pela adaptação das plantas ao clima local e pela valorização de produtos diferenciados da bioeconomia amazônica. Com o início da safra, produtores esperam ampliar a presença da pitaya nos pontos de venda e fortalecer a comercialização dentro e fora do estado.
